terça-feira, 11 de maio de 2010

Editorial


O vocábulo PALAVRA tem em si mesmo um instrumento e um ofício, disse Ziraldo em determinada entrevista. A  e a lavra juntas configuram uma imensidão de sentidos, suficiente para saciar a ideia que trazemos há muito tempo em nossas vidas: de que escrever não está relacionado apenas com o ato de contar um fato, mas fazer-se entender pelos símbolos mais próximos de quem lê.
Escolher como cada palavra será inaugurada, quais significados ela possuirá, que mensagem ela transmitirá, é responsabilidade do escritor que tomou por profissão o ato de sintetizar no papel o mundo que o cerca. E na decadência de significados, ele interpela os vocábulos para se tornarem uma extensão de sua própria voz. E que voz! Mágica, saborosa, estonteante, avassaladora, sedutora, uma amante ideal para todas as horas.
Lutar com essas palavras é o mesmo que buscar com elas uma autenticidade, um significado a partir dos seus signos.  Grande parte acomoda-se em sua plataforma de conforto e não progride ou não produz. Estar na plataforma de conforto é o que não queremos, é a partir da zona de desconforto que estaremos aptos ao desenvolvimento de nossas idéias. Desejamos manejar com as palavras e imprimir na junção delas uma identidade.
Esta página será dedicada a apresentar composições de pessoas que apreciam a literatura e estão reunidas pelo curso de Letras do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE. Esta semana você conhecerá a turma do blog. A proposta é de homenagear escritores com recortes de sua vida e obra durante publicações quinzenais, que obedecerá a seguinte ordem: editorial, biografia, resenha, conto, crônica, artigo/ensaio e dicas de leitura.
Contribuam com comentários para cada postagem ou pelo e-mail palavras.contato@gmail.com Aproveitem para participar das enquetes e concursos que serão oferecidos ocasionalmente. Faça a sua sugestão e crítica transformarem este blog em mais um recurso para lazer e pesquisa.
Deixe uma palavra ecoar seu sentimento. Permita a sua palavra: dizer.





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* Cidilan da Apresentação Silva – técnico em turismo e hotelaria e estudante do curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e Língua Inglesa e respectivas literaturas do Centro Universitário Jorge Amado.
** Raigil Correia Rosas – metalúrgica e estudante do curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e respectivas literaturas do Centro Universitário Jorge Amado.

Maria do Céu


Maria do Céu Martins Bahiense Bezerra Bauler. O nome arcaico pouco tem a ver com meu visual rock and roll. O sobrenome gigante contrasta com o físico dessa que vos fala, do alto de seu 1,60 de altura. Sou o paradoxo em pessoa. Talvez por isso tenha escolhido o barroco como meu tema de estudo.
Mãe de Alice, uma garotinha bochechuda e levada de 4 anos de idade, casada, professora de literatura portuguesa e produção textual da Unijorge, tenho 39 anos, sou carioca, há três anos moro em Salvador.
Sou testemunha do esforço imenso dos meus alunos do curso de Letras para transformar a idéia do blog em algo concreto, vi o nascimento do projeto e observei orgulhosa a sua execução. Ser chamada para revisar os textos foi uma honra para mim. Afinal, a meninada quer escrever, discutir, viver realmente a literatura. E o Palavras foi o espaço criado para isso.
Meu trabalho aqui é apenas de revisão. As temáticas, os textos, tudo é fruto da inspiração e transpiração da garotada de Letras da Universidade Jorge Amado, uma galerinha inquieta, cheia de idéias e com disposição para dialogar, criar, enfim, explorar todas as possibilidades que esse sítio oferece.

André Cardoso


André Cardoso é graduando do curso de Letras no Centro Universitário Jorge Amado e professor da rede particular de ensino, prezando por uma boa qualidade na educação. Costuma ser exigente, no entanto muito maleável. Leciona no ensino fundamental e médio.
Gosta muito de escrever contos e pretende escrever um romance previsto ainda para este ano de 2010. É apaixonado por literatura, de preferência brasileira e tem como inspiração Drummond e Machado de Assis.
Sente-se pronto para viajar nessa iniciativa extraordinária que foi convidado e sente enorme prazer em contribuir para enriquecer da melhor forma possível a nossa Literatura trazendo aos leitores uma visão diferenciada deste mundo tão encantador que é a nossa literatura. 

Taíse Martins



Meu nome é Taíse Martins Soares, tenho 20 anos, porém uma longa história de vida. Irei resumir um pouco, quando criança sonhava em ser médica (pediatra ou geriatra), na adolescência queria dar continuidade ao trabalho de meu pai (operador de processos) ser engenheira química, entretanto foi justamente nessa fase que descobrir o meu dom, ensinar. Entrei no curso de Letras, e hoje não me vejo fazendo outra coisa se não ensinar e estudar Letras. Desejo me aperfeiçoar em lingüística e tentar mudar a realidade da educação brasileira. Gravem o meu nome, porque com certeza futuramente vocês ouvirão falar muito sobre mim.

Aline Andrade


Princesa de origem e linhagem nobre. Este é o significado do meu nome, Aline. Aline dos Santos Souza Andrade, 21 anos, soteropolitana. Serva de um Deus vivo e a Ele sou grata por tudo que tenho e sou.
Quando criança tinha o sonho de ser médica, sonho que durou até os meus 14 anos. Quando passei para o 1º ano do ensino médio participei de um concurso de trovas pala academia Mirim de Letras Luís Eduardo Magalhães, onde os autores das melhores trovas ingressariam na academia, por fim a minha trova foi uma das escolhidas e a partir dessa experiência me apaixonei pelo curso e me dediquei a ele, tanto que o escolhi como profissão. Não me arrependo.
Atuo como professora e sou apaixonadíssima pelo que faço e dessa deliciosa experiência aprendo, construo e aprendo na minha vida, no meu EU.

Pablo Bezerra


Pablo Diego da Costa Bezerra – Con’nitchuá, pessoas. Eu sou Pablo Bezerra, codinome Pablito. Acho que sou um mar de oxímoros envolto nos problemas do desconcerto do mundo. Minha característica principal, além da minha loucura malkaviana, é o meu lado hedonista, fundamentado em três filosofias: Carpe Diem, Hatuna Matata e, Bamboocha; ou seja, aproveite o dia, sem problemas e coma a vida com uma colher grande. Com certeza isso resume muito de mim, além da minha admiração pelo lado oriental. Origatou, matá ashitá.

Elaine Maia



Elaine Damasceno Maia - Resumir a complexidade do ser humano em tão poucas linhas é uma tarefa árdua e difícil. Mas tentarei executar essa tarefa aparentemente impossível: Como todo ser humano que se preza, sou complexa e na minha complexidade existe uma mulher que luta por seus sonhos, que por vezes desanima frente a tantos obstáculos e barreiras, mas sempre sorrindo, não pra que os outros vejam, mas para que encontre força em mim mesma e em Deus (o único que me entende e que nunca falha).
A primeira vista, comum como qualquer mulher, gosto de parecer assim, cria-se um mistério bom que deve rodear toda mulher: a de ser descoberta e tornar-se especial. Sou pintora, poeta e faço Letras... Não espero famosidade, e sim apenas fazer o que gosto.
Não dada à boemia, que me cerca, mas a vida noturna não me deslumbra, e me considero uma mulher feliz, ainda em fase de construção, ainda há muito a ser feito em mim e muito pra eu fazer por meus semelhantes, ainda não totalmente realizada, pois a vida é de constante mudança. 
 
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